Aos momentos com tons de linha turva ele se matem afastado, apesar de
outrora os mesmos grudem em sua vida como goma de mascar. É um admirável rapaz, nem alto, nem tão 'burbo', nem tão feio, nem tão luxo, nem tão simples ou astuto. O que mais à encantava além daquele par de olhos castanhos escuro, impenetráveis aos desinteressastes, eram suas palavras.
Tantas essas que tiravam minutos dos momentos dela, como um furto perfeito e
capaz de convencer a vítima que é melhor assim. Seu jeito trêfego não denunciava a idade que carregava, em certas ocasiões ele mais parecia um menino. Os homens são assim, o lado travesso sempre eclode. E o dele
fazia questão de entrar
em cena na presença dela. Por
mais que percebesse que estava sendo ridículo isso sempre costumava a acontecer. Juntos ele
vivia o que queria, um filme com palavras atadas a momentâneos devaneios, juras citas que ela jamais ouvira
ser dita por outro amor. Pele. Fazia questão de comer tudo o que ela tinha e inúmeras vezes repetia os pratos variados. Como uma
exposição de arte,
na qual os quadros estão em BRANCO
para que o visitante toque-o com as mãos lambuzadas de tinta fresca e logo depois, do término, o mesmo lave-as e se desejar faça novamente sempre que quiser, pois telas pra ser
pintadas nunca vão deixar de
ser penduradas nas paredes de lá. O TAL RAPAZ, ERA POR TANTO, PERITO NA ARTE DE SER
ARTE PRA ELA!
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