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segunda-feira, 26 de março de 2012

O PORCO HOMEM.


O masculino é um porco grande e gordo. Dependente de anseios e visões, irracionais, de um feminino erudito.
Os porcos são aos meus olhos os mamíferos mais asquerosos que já vi passar. A dependência idearia de um feminino erudito é puro anseio de porco. Homens dessa estirpe mereceriam a forca. Condeno todos os que pensam assim. Mulheres que mergulham nos idealismos arcaicos, e alheios, são simplesmente asquerosas.
A submissão do Homem a qualquer ideia incomum para com o individuo, já é em si uma castração de intelecto.
O sentimento é de minuto ao eterno subjugado por essa crítica assídua, incessável, particular adotada e moldada. Com bases clássicas, a tendência de lembrar sempre que toda a ideia de ‘sentir’ é pura opinião de um homem que nunca conheci.
O sentimento não me traz boas lembranças. Mulheres maltratadas por um suposto amor eterno. Homens recuados e diminutos conseguem nada além de um sofrimento por um sentir metafísico herdado. Romances efêmeros que sucumbem o passado tão estreito com outras coisas. Pessoas que anseiam para possuir outras constantemente e fecham os olhos para o além-mar. O sentimento é uma explosão emocional efêmera que não treme a minha terra, exerce condição de água.
Isso é fruto do mau mapeamento corpóreo particular de cada um. É impossível frequentar o alheio e maleá-lo sem (a priori) usufruir do real. Sim, o sentimento faz parte de todo resto que é opinião (“Nada existe senão os átomos e o espaço vazio, todo o resto é opinião.”)
Não sei se é provável o total desligamento da opinião. Contudo isso não implica que eu como ser pensante tenha necessidade de seguir um rio antigo. Tenho para mim palavras antigas de criação, a beleza pode ser criada por nós. O criar em minha audição tem som de poder, e o poder ver os meus sucos e criar uma visão nova pra eles é estupendo. Em todo não quero meus mitos, não pretendo ter meus deuses, cultuar coisas assim, isso não tem mais espaço em meu pensar. O quadro em que estou é de mera observadora. Sim, existiu uma evolução, antes fui absorvedora. 

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