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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Eu quis ser um ditirambo.


" Eis que nas manhãs tudo fica mais claro. Aquela tal paixão pelo por vir toma sua devida proporção. Percebo nas cores seus tom verdadeiros, reação que se mostra assim, cedinho. Os odores, as formas tem uma particularidade também, querem criar vida, ter razão por se só. Desejam ser amados na sua mais natural forma. 

Ao nascer do sol  tudo vem carregado de "amor fati" na delicadeza pura que as coisas se mostram. A cada olho que se abre, veem a impressão do novo, do "sem saber", e naquele instante único (desprovido da razão, da moral e de qualquer outra coisa alheia ao homem) o brotar da essência sai no suspiro, embalado pelo canto de um galo velho.

Ah! Quem me dera poder captar todas as vezes essa tal essência, e vive-la durante um dia inteiro. Seria um se encontrar consigo, largando de tudo que não está no espírito e me agarrar com aquilo que "é" . 

Pela manhã o sol restaura os adormecidos, iluminando com sua luz mais particular, só para mostrar quem as pessoas verdadeiramente são. Nessa penumbra são poucos que conseguem ver, mas os poucos que percebem dão um valor  preciso para que exista." 

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